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Os tipos de maternidade

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Sem dúvidas, a maternidade estabelece vínculos que se iniciam antes do nascimento. Durante a gestação, as mães já amam e doam-se incondicionalmente. Mas, além desse amor desmedido, a maternidade também é repleta de responsabilidades. Mães vegetarianas são repreendidas, até mesmo condenadas por esse hábito alimentar, que pode ser mantido durante a gravidez, desde que seguidas as recomendações médicas. Elas ouvem todo tipo de discurso para mudarem de ideia.

Antes de falarmos sobre os tipos de maternidade, é preciso falar sobre as escolhas atreladas. Por exemplo, o parto é algo que cria muita polêmica. O parto normal é o mais aconselhado, pois, oferece menos riscos de infecção e hemorragia. Porém, outras modalidades estão em voga. O parto domiciliar oferece conforto emocional à gestante. O parto de cócoras, onde a mãe fica em uma cadeira ou em um banco especial permite a saída do bebê e alivia as dores das contrações. O parto na água, a mãe dá à luz dentro de uma banheira com água morna vem sendo bastante requisitado pelas mulheres, por ser mais confortável e porque a temperatura alivia as dores das contrações.

As futuras mães que optam pelo parto domiciliar e o na água são severamente criticadas. Elas são acusadas de colocarem as vidas das crianças em risco, sem ao menos saber que tanto um como o outro é acompanhado por um enfermeiro-obstetra e por um médico, além de ser autorizado pelo profissional de saúde. Quem recrimina o parto na água não sabe que ele não é indicado para gestantes diabéticas, hipertensas, com herpes genital ativo, hepatite B e HIV positivo.

shutterstock_254709163E o que dizer da cesárea? Nem sempre a mãe escolhe esse tipo de parto para não sentir dor, ou então, para que a criança nasça em condições astrológicas favoráveis. Quando o bebê está em uma situação inadequada ou há deslocamento prematuro da placenta e o parto normal coloca a vida da mãe e da criança em risco. Portanto, antes de criticar, procure saber por que o médico indicou a cesárea.

Outra questão sobre a maternidade são os estereótipos. O maior deles é que “mãe é tudo igual, só mudam de endereço”. Isso é um mito, porque, cada pessoa tem uma personalidade. Entendemos por personalidade a combinação de fatores biológicos, socioculturais e psicológicos. Também podemos definir personalidade como o conjunto de padrões psicológicos que direcionam a maneira de pensar, agir e sentir. Os tipos mais comuns de personalidades são: racional, cujos pontos fortes estratégia e lógica, idealista, definida pelo otimismo, fé e persistência, guardião, caracterizada pela seriedade e estabilidade e por fim, a personalidade artesã determinada pela autoconfiança e ousadia.

A maternidade, como não poderia deixar de ser é influenciada pela personalidade. Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Silva, a maternidade tem vários perfis. A maneira como a mulher encara a vida diz muito sobre como ela cria seus filhos. De acordo com a psiquiatra, existem vários tipos de personalidades femininas. Vamos conferir as características de algumas delas:

  • Mulher Sonhadora/Romântica

Essa mulher vê na maternidade o maior símbolo de realização pessoal. Ela tende a ter filhos cedo e geralmente busca realização profissional apenas para ser um bom exemplo para os filhos.

  • Mulher Parceira

Buscam homens com afinidades éticas, profissionais e intelectuais. Caso não consigam estabelecer uma relação de parceria, a mulher decide renunciar o sonho de ter filhos.

  • Mulher Abnegada

A mulher de perfil abnegado só é completa com a maternidade. Ela é capaz de ser mãe solteira para realizar esse desejo.

  • Mulher Perfeccionista

Antes da maternidade, a mulher perfeccionista precisa alcançar estabilidade financeira e encontrar um parceiro que reúna as características necessárias para ser um bom pai.

  • Mulher Compulsiva

De perfil social testosterônico, a mulher com personalidade compulsiva precisa do prazer obtido pela realização pessoal e profissional. Ela adia a maternidade, e esta é vista como um complemento de sua vida, e não uma prioridade. Algumas mulheres de perfil compulsivo optam por não ter filhos.

  • Mulher Cética

A mulher cética nega seu desejo de ser mãe, devido ao medo de não conseguir realizá-lo. Para ele é difícil acreditar no amor. Quando finalmente consegue superar o medo, torna-se uma mãe dedicada e satisfeita, chegando a colocar sua realização pessoal e profissional em segundo plano.

A personalidade influencia o modo de ver a vida, tendo relação direta sobre a maternidade e a vontade de ter ou não filhos. Quem decide tê-los, não importa quando e a quantidade, encara um dos maiores desafios da vida. Criar um filho não é apenas oferecer alimentação, educação e plano de saúde. O dinheiro compra tudo isso. O grande desafio é transmitir valores, formar um cidadão consciente de suas responsabilidades diante da vida e de si próprio e fiel aos seus princípios.

Os filhos são a nossa imagem e semelhança. Claro que as diferentes experiências vivenciadas na escola, ou qualquer outro ambiente ajudam na formação da personalidade, porém, é fato que as condutas dos pais têm forte impacto na vida deles.

Já falamos aqui sobre os tipos de personalidades femininas e suas visões a cerca da maternidade, agora vamos detalhar os tipos mais comuns de mãe. Quem sabe você não se identifica.

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  • Mãe de primeira viagem

Insegura, desajeitada e algumas vezes descontrolada. Se alguma coisa sai da rotina ela fica desesperada. Leva o filho ao pediatra mais vezes que o necessário. A mãe de primeira viagem geralmente considera relaxadas as mães mais experientes. Leva um mundo de roupas nas viagens e até mesmo em passeios. Mesmo que em alguns momentos não saiba como agir, não podemos negar que a mãe de primeira viagem não descansa (literalmente!) até ver o bem-estar do bebê.

  • Mãe açúcar

Extremamente amorosas, sempre tem palavras carinhosas e se os filhos estão chorando ela chora junto. Adora mimá-los com guloseimas.

  • Mãe amiga

Companheira e muito moderninha, tanto que está sempre ligada nas novidades das redes sociais. Encaixa os filhos em seus programas, e quando eles crescem, vão para a balada com eles. Dá conselhos sobre moda, conversa sobre qualquer assunto, tanto que é vista como a “mãe dos sonhos” pelos amigos dos filhos.

  • Mãe leoa

Corajosa, enfrenta qualquer um que tente mexer com seus filhos. Essa superproteção sufoca e não os deixa saírem da barra da sua saia, gerando assim filhos inseguros e dependentes.

  • Mãe tigre (ou autoritária)

Rígidas ao extremo. Quando o filho apresenta o boletim com notas 9 e 9,5 acha que ele não se dedicou o suficiente. A mãe tigre não dá liberdade de escolha, por acreditar que os filhos sempre acabam escolhendo o mais fácil. Não costuma fazer muitos elogios e não protege o filho das adversidades cotidianas, para que ele aprenda a lidar com as situações ruins.

  • Mãe 36 horas

Cuida dos filhos, trabalha, estuda e encontra tempo para malhar. Por fazer mil coisas ao mesmo tempo, vira e mexe esquece alguma reunião na escola dos filhos ou qualquer outro compromisso relacionado a eles. Para essa mãe, o maior desejo é prolongar o dia em 36 horas.

  • Mãe PHD

Sabe muita coisa a respeito ao universo infantil. Critica o modo como outras mães criam seus filhos. Mas, ainda tem muito para aprender. A verdade é que ela não admite ou até mesmo não enxerga seus erros e nunca pede ajuda.

  • Mãe de terceira, quarta, quinta viagem

A experiência adquirida não permite exageros. Ela acha graça e considera como frescas as mães de primeira viagem. As novatas veem as mães experientes como desleixadas. Contudo, quem já passou por mais de uma gestação é segura e consegue transmitir isso aos filhos.

Produção independente

Cresce o número de mulheres que partem para a produção independente. Algumas estão com 35, outras passaram dos 40, não encontraram o parceiro ideal e não querem mais adiar o sonho. Com a redução na quantidade e da qualidade dos óvulos, a medicina reprodutiva permite que elas engravidem nesse período biológico desfavorável. Mulheres com baixa contagem de óvulos podem congelar seus óvulos. Quem não possui óvulos próprios recorrem à doação de óvulos. Outra possibilidade é a doação de espermatozóides.

A fertilização in vitro faz a fecundação artificial e depois transfere os embriões para o útero. O índice de gravidez costuma ser alto, já que os óvulos ou espermatozóides foram recolhidos de pessoas saudáveis em idade reprodutiva.

A mulher que decide ser mãe sem ter um companheiro não é egoísta. E quem se pergunta se a ausência do pai causa traumas, a psicóloga Caroline Geocze esclarece que os danos emocionais ocorrem porque algumas mães que não sabem a melhor forma de lidar com isso. Por essa razão, a verdade sempre deve ser dita, levando em consideração a compreensão e a maturidade da criança, enfatiza Geocze.  A figura masculina pode ser exercida pelo avô, tio ou padrinho.

Os desafios da maternidade após os 35 são os mesmos enfrentados por mulheres mais jovens. Com o nascimento da criança, as mães renascem, se redescobrem e se reinventam. Portanto, a produção independente não deve ser visto como um tipo de maternidade, e sim como uma forma de chegar a ela. Se a mulher tiver estrutura psicológica e financeira para ter um filho, ela deve procurar clínicas especializadas para realizar todos os exames necessários, a fim de garantir o sucesso da produção independente.

Adoção

Muitas mulheres tornam-se mães graças à adoção. A assim como a produção independente, a adoção requer estabilidade psicológica e financeira. O processo demora, pois, é cumprido o processo de habilitação. O interessado precisa esperar os que se cadastraram primeiro adotem. É necessário fazer cursos, fazer cursos, passar pelo processo de adaptação quando tiver encontrado uma criança.

Os desafios diários são mais intensos, pois, mãe e filho precisam absorver um ao outro para entenderem as particularidades de cada um. A criação do vínculo é difícil, às vezes parece que não vai fluir, porém, quando ambos conseguem verdadeiramente abrir mentes e corações, a mulher consegue “parir com o coração” e o fato da criança ser adotiva passa a ser meramente burocrática. 

Texto escrito por Sumaia Santana da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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